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O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu por unanimidade elevar a taxa básica nacional Selic de 13,25% para 13,75% ao ano – um aumento de 0,5 ponto percentual. A informação foi divulgada pelo Banco Central nesta quarta-feira (3 de agosto).
Trata-se do décimo primeiro aumento consecutivo e é o maior patamar registrado desde 2017.
Trata-se do 11º aumento consecutivo desde março do ano passado, quando estava em 2% - menor patamar histórico. Vale ressaltar, ainda, que a Selic atingiu, com essa decisão, seu maior patamar desde janeiro de 2017, quando estava em 13%.
Essa estratégia é a principal ferramenta do Banco Central para combater a inflação e conter os sucessivos aumentos de preços. É a ferramenta de política monetária do Banco Central para estabilizar a moeda e manter a inflação dentro da meta do governo. Além disso, orienta todas as operações relacionadas a juros na economia brasileira, como empréstimos, aplicações financeiras e financiamentos.
No relatório, o CUPOM cita os componentes que justificam o aumento dos juros. Um desses componentes é a inflação, mas o comitê cita outros: “O ambiente externo mantém-se adverso e volátil, com maiores revisões negativas para o crescimento global em um ambiente inflacionário ainda pressionado. O processo de normalização da política monetária nos países avançados tem se acelerado, impactando o cenário prospectivo e elevando a volatilidade dos ativos”.
E o relatório concluiu: “Assim, o Comitê optou neste momento por dar ênfase à inflação acumulada em 12 meses no primeiro trimestre de 2024, que reflete o horizonte relevante, suaviza os efeitos diretos decorrentes das mudanças tributárias, mas incorpora seus impactos secundários sobre as projeções de inflação relevantes para a decisão de política monetária”.
Saiba qual é o impacto do aumento da SELIC
- Empréstimos ficam mais caros;
- Queda no consumo da população;
- O Produto Interno Bruto (PIB) e os saldos de emprego e de renda também são impactados negativamente.