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Uma das formas de lidar com as altas taxas de desemprego durante a pandemia foi o surgimento do empreendedorismo autônomo para ajudar a aumentar a renda de muitas pessoas.
Desde a chegada da Covid-19 em março de 2020, as condições econômicas e de trabalho do país passaram por grandes mudanças. Quase dois anos após a chegada da pandemia Covid-19 ao Brasil, é possível perceber o impacto da doença nesses setores.
Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínuos) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em setembro, o número de trabalhadores por conta própria, ou seja, os trabalhadores por conta própria, atingiu o recorde de 24,8 milhões de pessoas. O segundo trimestre de 2021.
Segundo dados do IBGE, trata-se de um acréscimo de 4,2% em relação ao trimestre anterior, o que equivale a 28,3% do total da população ativa no mercado de trabalho.
No total, foram registradas 1.107.787 novas empresas no 3º trimestre de 2021 contra 927.228, em 2020.
Houve um aumento significativo de abertura de empresas na pandemia, isso devido a muitos brasileiros enxergaram no empreendedorismo a melhor forma de gerar renda rápida. Esse aumento já tinha sido observado em 2019.
Tendência que vem de muito antes da pandemia
A tendência de trabalho autônomo apareceu antes mesmo da chegada da pandemia. Em 2019 o formato atingiu mais de 24 milhões. É possível que haja um crescimento ao longo do tempo que se segue; sendo que em 2022 a taxa possa chegar a mais de 50%.
Em um relatório da Global Entrepreneurship Monitoring (GEM) 2020, realizado no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), os “potenciais empresários” são os cidadãos que ainda não iniciaram uma empresa, mas pretendem iniciar uma empresa dentro de três anos.
Como estão divididos os profissionais autônomos
Os profissionais autônomos são divididos em dois grupos: com ou sem CNPJ. De acordo com a Pnad, dos mais de 24 milhões de autônomos, apenas 5,8 milhões possuem CNPJ, enquanto 18,1 milhões correspondem a trabalho autônomo “informal”.
Atualmente, é muito mais fácil possuir um CNPJ do que nas décadas de 1980 e 1990. Por exemplo, hoje, o processo de abertura de um MEI (Microempreendedor Individual) pode ser concluído em apenas um dia, e os múltiplos direitos e benefícios dos empreendedores estão garantidos.
O que é um autônomo?
Um autônomo é um profissional que tem a sua própria empresa e que trabalha por conta própria. O autônomo recebe para realizar tarefas, independentemente de ser de uma empresa ou de uma pessoa física.
São aquelas pessoas que trabalham por conta própria, não possuindo vínculo empregatício com empresas ou instituições que lhe pagam para fazer algum tipo de serviço.
Autonômo é o nome dado ao profissional que atua em sua própria empresa, sem a necessidade de ter um patrão.
Vantagens de ser um autônomo
A vantagem de ser um autônomo é que você não precisa passar por um processo seletivo, não precisa ter experiência, nem ter uma graduação em algum curso. Mas ao mesmo tempo precisa ter determinação.
Sendo um autônomo você pode trabalhar em um local que você escolhe, quando você quiser e a carga horária que você determinar. Você não precisa se preocupar com o dinheiro e ainda pode ser seu próprio chefe.
Desvantagens de ser um autônomo
A principal desvantagem de ser autônomo é que você é totalmente responsável pelos seus resultados. Não tem um chefe para repreender você, se você não conseguir alcançar os objetivos. O autônomo é dono do seu próprio negócio, mas também tem que trabalhar muito para alcançar suas metas.
Outra desvantagem é a falta de estabilidade. Você pode ter ou não trabalho. Para não ficar sem nenhuma renda, é preciso se preocupar com planos B e C. Além disso, você deve ter uma equipe de contatos que possa lhe proporcionar trabalho.
Ao ser um autônomo, você pode trabalhar quando quiser, ir para onde quiser, faltar se quiser e ter os benefícios de um emprego, sem as desvantagens. A maior desvantagem é que, se o negócio não der certo, você é o único culpado.