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A 123milhas, conhecida agência de viagens digital, está sob investigação da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) do Ministério da Justiça devido à suspensão de emissões de passagens promocionais. A decisão de investigar surgiu após um pedido do Ministério do Turismo, que solicitou a identificação de todos os clientes prejudicados pela suspensão.
A empresa, ao anunciar a suspensão, prometeu compensar os clientes com vales de 36 meses de validade. Contudo, não ofereceu a alternativa de reembolso em dinheiro, o que gerou controvérsias e críticas, inclusive do titular da Senacon, Wadih Damous. Ele destacou que os clientes têm o direito de escolher o reembolso em dinheiro, em vez de apenas receber um voucher.
Além disso, o ministro do Turismo, Celso Sabino, expressou sua preocupação sobre as operações da 123milhas. Como resultado, o cadastro da empresa no Cadastur, essencial para benefícios tributários no setor, foi suspenso. O Procon-SP também entrou em cena, questionando a empresa sobre suas ações e buscando entender as medidas compensatórias adotadas.
Este caso destaca a importância da transparência e da responsabilidade das empresas no setor de turismo, especialmente quando se trata de práticas que afetam diretamente os consumidores.