Tempo de leitura: 1 minuto
O Brasil está atrás da África do Sul, somente, no que diz respeito à quantidade de jovens “nem-nem”, de acordo com estudo realizado pela OCDE.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou um relatório na segunda-feira (3), apontando que o Brasil está em segundo lugar dentre os países com o maior número de jovens entre 18 e 24 anos que nem trabalham nem estudam, conhecidos como os “nem-nem”.
De acordo com o estudo, 35,9% dos jovens no Brasil estão nessa situação. Isso é mais que o dobro da média, que é 16,6%, dos países membros da OCDE.
O Brasil só está atrás da África do Sul, quem tem 46,2% dos seus jovens nessa situação.
Depois do Brasil, o ranking segue com a Turquia (32,2%), Colômbia (31,5%), Costa Rica (29,7%) e Holanda (4,6%).
Os dados dos 38 países membros da OCDE, inclusive do Brasil, da Argentina, da China, da Índia, da Indonésia, da Arábia Saudita e da África do Sul foram analisados no relatório de 2022.
Ainda, de acordo com o levantamento, o Brasil apresenta a maior proporção de jovens nessa situação por um maior período de tempo. 5,1% dos jovens brasileiros que nem trabalham nem estudam estão nessa situação há mais de um ano, diminuindo suas chances de ser inserido no mercado de trabalho a longo prazo.
Nesse ponto, apenas a Grécia supera o Brasil, com 5,6% dos jovens há mais de um ano nesse “nem-nem”.
O relatório ressaltou ainda que o desemprego, especialmente por um longo período de tempo, pode ter consequências duradouras. Esses jovens são uma grande preocupação para os governos, pois há um impacto negativo no mercado de trabalho e, consequentemente nos resultados sociais a longo prazo.
Leia também: 9 profissões em alta para 2023