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O governo do presidente Lula, nos primeiros sete meses de sua administração, tem mostrado sinais positivos na economia brasileira. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, registrou um aumento de 11% desde o início do ano. Paralelamente, o dólar, que atingiu um pico de R$ 5,45 no início de janeiro, apresentou uma queda de 13%. Esses indicadores, que refletem as expectativas e sentimentos do mercado, não são fruto do acaso, mas sim de uma série de ações e medidas tomadas pelo governo.
Desde o início do ano, duas agências de risco, a Fitch e a DBRS Morningstar, melhoraram a nota do Brasil. A Standard & Poors também alterou a perspectiva para o rating brasileiro. Essas melhorias são um reflexo da confiança do mercado na gestão fiscal do país.
No início do governo, havia uma grande dúvida sobre os parâmetros fiscais. Existia a preocupação de que o governo Lula fosse muito gastador, uma vez que muitos economistas do PT defendem que o aumento do gasto público gera crescimento econômico e, consequentemente, maior arrecadação. No entanto, essa preocupação foi atenuada quando o ministro Fernando Haddad apresentou as novas balizas fiscais, que foram bem recebidas pelo mercado.
Um dos maiores feitos da gestão econômica do governo Lula até agora foi a aprovação da reforma tributária pela Câmara. A reforma, que era uma prioridade para o ministro da Fazenda, conseguiu conquistar a confiança de vários setores. Além disso, a economia, que estava desorganizada no último ano do governo Bolsonaro, foi reorganizada, proporcionando um horizonte mais claro para o país.
Por fim, é importante destacar que a queda no preço dos alimentos, impulsionada pela supersafra, contribuiu para a redução da inflação. No entanto, o artigo ressalta que, se houvesse um ambiente de incerteza e insegurança, erros poderiam ter levado a uma alta do dólar, revertendo parte desse ganho.
Portanto, os primeiros sete meses do governo Lula mostram um cenário de progresso econômico, com avanços significativos em áreas-chave, como a gestão fiscal e a reforma tributária. A confiança do mercado, refletida na melhora das notas de risco e na performance do Ibovespa e do dólar, é um indicativo de que as medidas tomadas estão no caminho certo.