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Custos com funcionários: saiba quais são!

Custos com Funcionários

Custos com Funcionários

Tempo de leitura: 7 minutos

Quais são os custos com funcionários? Por que sai tão caro?

Na verdade, os custos trabalhistas não são os mais baratos, considerando todas as taxas e impostos cobrados sobre a folha.

Se fossem apenas os salários, seria tranquilo, mas, além de treinamento, recrutamento, benefícios, há custos trabalhistas e tributários que devem ser considerados.

Depois de entender o custo da contratação do funcionário, fica fácil calcular o que vale a pena fazer: contratar com carteira assinada ou buscar outras formas de recrutamento.

Leia até o final e decida o que é melhor para o seu negócio.

Leia também: Pessoa Física e Pessoa Jurídica - quais as diferenças?

Vamos saber agora quanto custa contratar um funcionário

Saber quais são os custos com funcionários é o ponto de partida para expandir sua equipe e colocar a empresa no caminho do crescimento.

Como a maioria dos negócios começam com uma equipe muito pequena – muitas vezes composta apenas por parceiros – o momento de reconhecer os primeiros colaboradores é fundamental para as empresas.

No entanto, como possuímos uma das legislações trabalhistas mais complexas do mundo, também haverá dúvidas no momento da contratação de funcionários.

Quanto de imposto vou pagar? Quais são os benefícios obrigatórios? O funcionário vai custar o dobro?

Para responder a essas e outras perguntas, precisamos considerar as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as diferentes formas contratuais que uma empresa pode adotar.

Além disso, temos algumas despesas não salariais que precisam ser faturadas, como o custo do processo seletivo, treinamento, demissão, entre outras.

Qual é o custo médio de contratação de um funcionário

Você já deve ter ouvido falar que o Brasil é um dos países mais caros do mundo para mão de obra, certo?

Segundo estimativas conhecidas, o custo médio de contratação de um funcionário pode chegar a mais de 73% superior ao total do salário pago.

O cálculo inclui mão de obra e impostos, além do chamado "efeito cascata", que ocorre quando determinados impostos são repetidos.

Para você ter uma ideia, nos EUA o mesmo custo é um pouco mais de 13% da folha.

Mesmo se considerarmos apenas a parte que não vai para o bolso do empregado, ou seja, o custo que pertence apenas ao empregador, a alíquota aqui é de mais de 32%.

Portanto, a ideia de os funcionários gastarem salários “dobrados” está longe da realidade.

Se usarmos essa estimativa, um funcionário que ganha 1.000 reais custaria em torno de 730 reais apenas para custos trabalhistas e obrigações (excluindo benefícios), para um gasto total mensal de 1.730 reais.

Mas vale lembrar que esse custo pode aumentar ou diminuir dependendo dos acordos coletivos e convenções trabalhistas para determinadas categorias profissionais e do regime tributário escolhido pela empresa.

Por exemplo, no Simples Nacional, alguns têm taxas mais baixas e custos de recrutamento ligeiramente mais baixos.

Leia também: O funcionário pode ter sua função alterada pela empresa?

custos com funcionários

Custos a serem considerados ao contratar funcionários

Para calcular o custo da contratação de um funcionário com carteira assinada, precisamos considerar todos os custos envolvidos no processo.

Veja quais são os principais custos do regime CLT.

Taxas de serviço e impostos

Os empresários geralmente se referem a custos salariais ocultos, incluindo direitos trabalhistas e impostos pagos ao governo sob o sistema CLT, como "custos trabalhistas".

Ou seja: todas as taxas obrigatórias cobradas sobre o salário bruto do empregado.

Estes são os principais:

Por exemplo, se você escolher o Simples Nacional e contratar funcionários com salário bruto de R$ 1.000,00, os valores seriam os seguintes:

Em seguida, é necessário descontar o valor arrecadado do empregado (no caso, o vale-transporte e o desconto no INSS).

Benefícios

Além dos custos trabalhistas exigidos por lei, as empresas podem oferecer benefícios para aumentar sua atratividade de mercado e retenção de talentos.

Os mais comuns são vale-refeição, plano de saúde, plano odontológico e previdência privada, mas também podem ser oferecidos convênios com agências, serviços de assinatura, auxílio creche, etc.

Nesse caso, apenas o vale-transporte é obrigatório e permite desconto de 6% sobre o salário - os demais benefícios são opcionais e a empresa decide se paga o valor integral ou cobra um percentual do empregado, a menos que haja acordo coletivo com a união nos seguintes casos.

Taxa de Rescisão

Você também precisa considerar o custo de demitir funcionários se o contrato terminar.

Por exemplo, em caso de demissão sem justa causa, a empresa deve pagar:

Se o trabalhador pedir demissão, a empresa fica isenta da multa do FGTS, enquanto a demissão com justa causa significa apenas receber o saldo do salário e férias.

Bônus e horas extras

Horas extras, bônus e comissões também fazem parte da remuneração e precisam ser contabilizadas nos custos de contratação.

Felizmente, desde a Reformas Trabalhistas em 2017, bônus e gratificações que excedem 50% dos salários não são mais tributados.

Taxa de treinamento de seleção

Por fim, as empresas também precisam considerar o custo do processo de seleção e treinamento de pessoal.

Você pode até mesmo recrutar e selecionar a si mesmo, mas se quiser aproveitar ao máximo seus talentos, precisa investir continuamente em educação e treinamento.

Como economizar dinheiro com outras formas de recrutamento

A reforma trabalhista de 2017 trouxe novas formas de recrutamento que podem aliviar os custos de pessoal das empresas, conforme necessário.

Confira algumas possibilidades:

Lembre-se, não há vínculo empregatício entre profissionais autônomos e pessoas jurídicas.

Valeu a leitura?

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