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Hoje, dia 04 de maio, uma manhã ensolarada de sábado que promete um final de semana espetacular, me encontro em uma situação para lá de inusitada. É nesses dias que encarno o editor freelancer: redijo artigos para o blog da ARKA Online, enquanto me equilibro na corda bamba do empreendedorismo. Você sabe como é: comprar, vender, gerenciar funcionários e clientes, alimentar as redes sociais e o blog para atrair o bendito tráfego orgânico, além de fazer malabarismos com as finanças para ver o que sobra para o tráfego pago.
Já pensei em contratar um especialista para isso, e olha, não foi por falta de tentativa—três agências e alguns freelancers depois, cá estou. Depois de três anos e um orçamento estourado no Google sem ver o retorno, decidi que era hora de arregaçar as mangas. Hoje, com resultados modestos, mas animadores, sigo em busca de mais.
Mas, deixemos os negócios de lado e voltemos a manhã de sábado. Acordei mais amassado que papel de pão, como diriam os antigos, ou "tipo carne moída", nas palavras da minha filha. Cansado? Que nada, luxo é para os fracos! Arranjei ânimo onde não tinha e parti para os afazeres, com um detalhe: decidi que o pijama seria meu uniforme do dia. Sim, aquele pijama velho que minha esposa vive ameaçando jogar fora de tão esfarrapado. Mas, ah, o apego!
O dia se passa sem maiores intercorrências, exceto pelos olhares desconfiados da minha esposa. Foi só quando, após um encontro dramático com o espelho a caminho do banho, percebi a figura patética que fazia com o pijama. Soltei um "CURUIZZZZ" que lama de terror. Meu Deus, e N... passou a manhã inteira vendo isso? Resolvi não tocar no assunto—quase 40 anos de casados, ela provavelmente já viu pior.
Para desviar o foco da gafe, ofereço-me para lavar a roupa da semana. Passei o resto do dia calado, que é para o silêncio falar mais alto que o meu pijama.
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