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Há previsão de que o abono salarial de PIS/Pasep ano-base 2021 seja usado para o ano que vem, mas a expectativa é que seja liberado um novo saque neste final de ano.
Ano após ano, um dos benefícios que os trabalhadores podem esperar receber é o abono salarial do PIS/Pasep, que pode pagar até um salário mínimo, anualmente, aos trabalhadores que atendem às regras do programa.
Normalmente, um trabalhador que exerce as suas atividades formalmente, com a carteira assinada, por um ano, já pode receber um abono salarial no ano seguinte.
Ano passado, no entanto, o governo não fez o pagamento do subsídio do ano-base de 2020 devido à pandemia. Esse pagamento foi adiado para que os recursos fossem liberados para outros programas emergenciais.
E assim, os benefícios que deveriam ter sido pagos no ano passado, tendo 2020 como ano-base, foram adiados para este ano.
Quando será pago o abono para quem trabalhou em 2021?
Devido ao adiamento do pagamento do abono salarial de PIS/Pasep referente ao ano-base de 2020 foi adiado para este ano, o pagamento do abono salarial referente ao ano-base de 2021 também será adiado.
Assim, os pagamentos dos próximos abonos salariais também serão realocados. Funcionará da seguinte forma: em 2022, foi pago o abono para quem trabalhou em 2020; em 2023, será pago o abono para quem trabalhou em 2021; e, em 2024, será pago o abono para quem trabalhou este ano.
Outra mudança importante diz respeito à ordem de pagamento. Anteriormente, os abonos eram pagos a partir de julho de um ano e só terminavam em junho do ano seguinte.
Agora, todos os beneficiários receberão sempre no mesmo ano, independentemente do mês de nascimento.
Pagamento do subsídio do ano-base 2021 ainda este ano?
Devido à mudança no cronograma de pagamentos, alguns trabalhadores enviaram ideias no portal e-Cidadania na tentativa de fomentar um projeto de lei que permitiria o pagamento do abono salarial de PIS/Pasep do ano-base 2021 ainda este ano.
A ideia mais votada é a de Charlesson Campos – MA, que já conta com mais de 12 mil apoiadores.
Em resumo, todo cidadão pode submeter uma ideia legislativa ao portal e-Cidadania e, com 20 mil apoiadores, a ideia vira Sugestão Legislativa (SUG) e é debatida pelos senadores.
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