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A Legalidade da Pejotização na Profissão Médica

A Legalidade da Pejotizacao na Profissao Medica 2

Tempo de leitura: 2 minutos

A terceirização é uma prática legal e comum em diversas áreas de atuação. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a legalidade da terceirização, ou "pejotização", na profissão médica. Este artigo explora essa decisão em detalhes, analisando suas implicações e significado para o setor médico e hospitalar.

A Decisão do STF

A 2ª Turma do STF, em 2 de junho, cassou uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) que reconhecia vínculo de emprego entre um médico anestesiologista contratado por meio de pessoa jurídica e um grupo hospitalar. A decisão do STF baseou-se na jurisprudência existente, que permite a terceirização de qualquer atividade, seja ela meio ou fim.

Implicações da Decisão

A decisão do STF tem implicações significativas para a contratação de médicos. O tribunal decidiu que a contratação de um médico como pessoa jurídica, conhecida como "pejotização", não configura fraude. Isso significa que os hospitais podem contratar médicos como pessoas jurídicas, o que poderia ter implicações significativas para a forma como os médicos são contratados e remunerados.

A Visão dos Especialistas

Celso Mannrich, sócio da área trabalhista do escritório Mannrich e Vasconcelos Advogados, que atuou em defesa da rede hospitalar, destacou a importância da decisão do STF. Segundo ele, esta é uma das primeiras decisões da 2ª Turma do STF que reconhece a inexistência de fraude na contratação de médico por meio de contrato de prestação de serviços. Ele afirmou que a decisão do STF estabelece um entendimento majoritário de que a pejotização é uma forma de terceirização lícita e que os hospitais podem terceirizar o serviço médico.

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Conclusão

A decisão do STF sobre a legalidade da pejotização na profissão médica é um marco importante. Ela esclarece a posição do tribunal sobre a questão e fornece uma orientação clara para os hospitais e médicos sobre a legalidade da prática. No entanto, como todas as decisões judiciais, ela deve ser interpretada no contexto das circunstâncias específicas de cada caso.

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