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Não escrevo por acaso! Encontrei na escrita um refúgio para minha dor silenciosa. Esta é a história de minha jornada, uma jornada que começou com gibis e se transformou em uma paixão pela escrita. Uma jornada de autoconhecimento, expressão e, acima de tudo, cura.
Minha jornada não começou com a caneta na mão, mas sim com gibis, muitos gibis. Na infância, os gibis eram minha janela para mundos fantásticos, lugares onde eu podia escapar da realidade e mergulhar em aventuras incríveis. Eles foram minha primeira introdução ao poder das palavras, à capacidade de contar histórias que podem transportar o leitor para lugares e tempos diferentes.
Sem um talento natural para a escrita, decidi mergulhar no universo dos livros. Li de tudo, de romances a biografias, de livros de história a obras de ficção científica. Cada livro era uma nova oportunidade de aprender, de explorar, de entender um pouco mais sobre o mundo e sobre mim mesmo. E, em cada página, em cada história, eu buscava uma compreensão maior de minha própria dor.
Foi então que, seguindo o conselho de minha terapeuta, comecei a escrever. No início, eram apenas artigos técnicos, textos objetivos e diretos que me permitiam expressar meus pensamentos de maneira clara e concisa. Mas, com o tempo, comecei a explorar outros gêneros, a experimentar com diferentes estilos e formas de escrita.
Agora, aqui estou, compartilhando minhas reflexões sobre os mais diversos temas. A escrita se tornou mais do que apenas um hobby ou uma forma de expressão. Tornou-se uma parte essencial de quem eu sou, uma ferramenta que me permite explorar meus pensamentos e sentimentos, que me ajuda a entender e a lidar com minha dor.
Será que encontrei o que buscava? A resposta é sim e não. Sim, porque a escrita me proporcionou uma forma de expressar e entender minha dor. Não, porque a jornada nunca realmente termina. Cada texto, cada história, cada palavra escrita é apenas um passo em um caminho sem fim de autoconhecimento e expressão.
Minha história é uma história de descoberta e crescimento, uma história de como a escrita se tornou meu refúgio e minha forma de compreender a dor. E, embora a jornada tenha sido longa e às vezes difícil, cada passo valeu a pena. Porque, no final das contas, a escrita não é apenas uma forma de expressão, mas uma forma de cura.
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