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Em nossa jornada pela vida, somos constantemente confrontados com a efemeridade e a transitoriedade de nossa existência. Tudo o que pertence ao corpo é como um rio, sempre em movimento, sempre mudando. Nossos corpos, como rios, estão em constante fluxo. As células morrem e são substituídas, os tecidos se regeneram, e assim, como um rio, nosso corpo nunca é o mesmo de um momento para o outro.
A alma, por outro lado, é um reino de sonhos e brumas. É o lar de nossas esperanças, medos, desejos e memórias. É um lugar etéreo, onde a realidade se mistura com a fantasia, e a verdade com a ilusão. A alma é o que nos dá a capacidade de sonhar, de aspirar, de imaginar. Mas, como a névoa, é intangível e efêmera, desaparecendo ao menor sinal de luz.
A vida, então, é uma batalha, um exílio. É uma luta constante contra as adversidades, contra os desafios que nos são impostos. É um exílio de nossa verdadeira casa, um lugar de paz e tranquilidade. A vida é uma jornada, um caminho cheio de obstáculos e dificuldades, mas também de beleza e alegria. É um exílio que nos obriga a crescer, a aprender, a evoluir.
E a fama após a morte? É esquecimento. Por mais que almejemos a imortalidade através de nossas ações e realizações, a verdade é que, eventualmente, todos nós seremos esquecidos. A fama póstuma é uma ilusão, uma tentativa vã de escapar da inevitabilidade do esquecimento. Por mais que nossos nomes possam ser lembrados por um tempo, eventualmente eles desaparecerão na névoa do tempo.
A existência humana é efêmera e transiente. Tudo o que é do corpo é um rio, tudo o que é da alma é sonho e névoa, a vida é uma guerra e um desterro, e a fama póstuma é o esquecimento. Mas, apesar de sua transitoriedade, a vida é bela e preciosa, e cada momento é uma oportunidade para aprender, crescer e amar. Então, mesmo diante da efemeridade da existência, devemos abraçar a vida com coragem e alegria, pois, como disse o poeta Horácio, "Carpe Diem" - aproveite o dia.